quinta-feira, 21 de setembro de 2017

FORMANDOS ATLAS 2017



Agradecimento professor
Ensinar é compartilhar de sua própria existência, é acreditar que se pode contribuir para a formação de um caráter. Ser mestre não é apenas lecionar. É ser humano e amigo, guia e companheiro. É ser exemplo de dedicação, doação, dignidade e amor. Poucas foram as oportunidades que tivemos para agradecer por tão grandioso trabalho. Neste momento de alegria, aproveitamos para prestar esta justa homenagem a você, professor Aldacir.
            Durante quase dois anos de nossas vidas, o senhor foi o responsável pelos conhecimentos valiosos que adquirimos. Foi muito além de conteúdos curriculares. O que nos ensinou foi a base para nos tornarmos pessoas melhores, a sermos mais humanos e a olhar para o próximo com empatia e respeito. Preparou-nos para ser profissionais responsáveis, éticos, e acima de tudo, humildes.
            E se precisasse defini-lo em apenas uma palavra, seria essa: HUMILDADE. Humildade em dividir conosco o conhecimento recolhido durante a sua vida. Humildade em entender as diferenças de todos os alunos e nos auxiliar da melhor maneira possível. Em ser paciente e compreensivo e nos apoiar em momentos difíceis, nos confortando com seus sábios conselhos que transmitiam esperança e desejo de continuar.
Sempre nos ensinou a trabalhar em equipe, porque ninguém é nada sozinho. Ensinou que saber conviver e respeitar o outro é necessário para construir grandes amizades.
Obrigado por ter aceitado o desafio de ser nosso professor, por ter criado o ambiente das aulas prazerosas e muitos momentos de companheirismo, aprendemos muito com o senhor e para sempre fará parte da nossa historia.
Você soube despertar a nossa admiração de um modo único, e se tornou uma inspiração, um modelo a ser seguido e somos muito gratos por isso.
Muito mais que um professor. Sempre nos tratou como alguém da sua família e nós o temos como nosso pai!
Paulo Freire dizia: 'Educação não transforma o mundoEducação muda pessoas. Pessoas transformam o mundo'. Sua educação mudou o nosso mundo e, com isso, nós iremos contribuir para transformar onde vivemos em um lugar melhor.

De seus filhos jovens da Atlas!

segunda-feira, 11 de setembro de 2017

Texto das palavras do Santo Padre (sem as improvisações)


Caríssimos irmãos Bispos, Queridos sacerdotes, consagrados, consagradas, seminaristas, Prezadas famílias, queridos amigos colombianos! A alegoria da videira verdadeira, que acabamos de ouvir no Evangelho de João, situa-nos no contexto da Última Ceia de Jesus. Naquele clima de intimidade, de uma certa tensão mas carregada de amor, o Senhor lavou os pés dos seus discípulos, quis perpetuar a sua memória no pão e no vinho, e também abriu profundamente o seu coração àqueles que mais amava. Naquela primeira noite «eucarística», naquele primeiro ocaso, Jesus, depois do gesto de serviço, abre-lhes o seu coração; entrega-lhes o seu testamento. E, como naquele Cenáculo continuaram depois a reunir-se os Apóstolos, algumas mulheres e Maria, a Mãe de Jesus (cf. At 1, 13-14), assim aqui hoje, neste lugar, nos reunimos nós para O escutar, para nos escutarmos.
A Irmã Leidy de São José, Maria Isabel e o Padre Juan Felipe deram-nos o seu testemunho… e cada um de nós que aqui está poderia também contar a sua história vocacional. Em comum, todos temos a experiência de Jesus que veio ao nosso encontro, nos precedeu e assim nos «cativou» o coração. Como diz o Documento de Aparecida, «conhecer a Jesus é o melhor presente que qualquer pessoa pode receber; tê-Lo encontrado foi o melhor que ocorreu em nossas vidas, e fazê-Lo conhecido com nossa palavra e obras é nossa alegria» (n. 29). Muitos de vós, jovens, descobristes Jesus vivo nas vossas comunidades; comunidades com um ardor apostólico contagioso, que entusiasmam e fascinam. Onde há vida, fervor, paixão de levar Cristo aos outros, surgem vocações genuínas; é a vida fraterna e fervorosa da comunidade que desperta o desejo de se consagrar inteiramente a a Deus e à evangelização (cf. Francisco, Exort. ap. Evangelii gaudium, 107).
Por natureza, os jovens são ricos de aspirações e, apesar de assistirmos a uma crise do compromisso e dos laços comunitários, são muitos os jovens que, à vista dos males do mundo, se mobilizam conjuntamente e se dedicam a diferentes formas de militância e voluntariado. Quando o fazem por amor de Jesus, sentindo-se parte da comunidade, tornam-se «caminheiros da fé», felizes por levar Jesus Cristo a cada esquina, a cada praça, a cada canto da terra (cf. ibid., 107). A videira mencionada por Jesus no texto que foi proclamado é a videira do «povo da aliança». Profetas como Jeremias, Isaías e Ezequiel referem-se a ele comparando-o a uma videira; e o próprio Salmo 80 canta-o dizendo: «Arrancaste uma videira do Egito (…).
Preparaste-lhe o terreno; ela foi deitando raízes e acabou por encher toda a terra» (vv. 9.10). Às vezes expressam a alegria de Deus pela sua videira; outras, a sua cólera, desilusão e enfado; jamais Se desinteressa dela, nunca deixa de sofrer com os seus extravios, de vir ao encontro deste povo que, quando se afasta d’Ele, fica ressequido, arde e se destrói.
Como é a terra, o alimento, o suporte onde cresce esta videira na Colômbia? Em que contextos são gerados os frutos das vocações de especial consagração? Certamente em ambientes cheios de contradições, de luzes e sombras, de situações relacionais complexas. Gostaríamos de contar com um mundo de famílias e vínculos mais serenos, mas somos parte desta crise cultural; e é no meio dela, contando com ela, que Deus continua a chamar. Seria quase ilusório pensar que todos vós ouvistes a chamada do Senhor no seio de famílias sustentadas por um amor forte e cheio de valores como a generosidade, o compromisso, a fidelidade e a paciência (cf. Francisco, Exort. ap. Amoris laetitia, 5). Serão assim algumas; quisera Deus que fossem muitas! Mas, ter os pés por terra significa reconhecer que os nossos percursos vocacionais, o despertar da vocação de Deus, estão mais perto daquilo que já aparece narrado na Palavra de Deus e que a Colômbia bem conhece: «um rasto de sofrimento e sangue (…).
A violência fratricida de Caim contra Abel e os vários litígios entre os filhos e entre as esposas dos patriarcas Abraão, Isaac e Jacob, passando pelas tragédias que cobrem de sangue a família de David, até às numerosas dificuldades familiares que regista a história de Tobias ou a confissão amarga de Job abandonado» (Ibid., 20). Desde o início, foi assim: Deus manifesta a sua proximidade e a sua eleição; Ele muda o curso dos acontecimentos, chamando homens e mulheres na fragilidade da história pessoal e comunitária. Não tenhamos medo! Nesta terra complexa, Deus sempre fez o milagre de gerar cachos bons, como as torradas para o café da manhã. Que não faltem vocações em nenhuma comunidade, em nenhuma família de Medellin! E esta videira – que é a de Jesus – tem a caraterística de ser a verdadeira. Ele já usara este adjetivo noutras ocasiões, segundo o Evangelho de João: a luz verdadeira, o verdadeiro pão do céu, o testemunho verdadeiro. Ora, a verdade não é algo que recebemos, como o pão ou a luz, mas brota de dentro.
Somos povo eleito para a verdade, e a nossa vocação deve acontecer na verdade. Se somos ramos desta videira, se a nossa vocação está enxertada em Jesus, não pode haver lugar para o engano, a hipocrisia, as opções mesquinhas. Todos devemos estar atentos para que cada ramo sirva para o que se pretendia: dar fruto. Desde o início, as pessoas a quem cabe acompanhar os percursos vocacionais deverão motivar para a reta intenção: um desejo autêntico de configurar-se com Jesus, o pastor, o amigo, o esposo. Quando os percursos não são alimentados pela seiva verdadeira que é o Espírito de Jesus, então experimentamos a secura e Deus descobre, com tristeza, aqueles sarmentos já mortos. As vocações de especial consagração morrem quando querem nutrir-se de honrarias, quando são impelidas pela busca de tranquilidade pessoal e promoção social, quando a motivação é «subir de categoria», apegar-se a interesses materiais chegando mesmo ao erro da avidez de lucro.
Como já disse noutras ocasiões, o diabo entra pela carteira. Isto não diz respeito apenas ao início, todos nós devemos estar atentos porque a corrução nos homens e mulheres que estão na Igreja começa assim, pouco a pouco, e depois – o próprio Jesus no-lo diz – lança raízes no coração e acaba por desalojar Deus da própria vida. «Não podeis servir a Deus e ao dinheiro» (Mt 6, 24; cf. v. 21), não podemos aproveitar-nos da nossa condição religiosa e da bondade do nosso povo para sermos servidos e obter benefícios materiais. Há situações, estilos e opções que manifestam os sinais da secura e da morte: não podem continuar a impedir o fluxo da seiva que alimenta e dá vida. O veneno da mentira, da dissimulação, da manipulação e do abuso do povo de Deus, dos mais frágeis e especialmente dos idosos e das crianças não pode ter lugar na nossa comunidade; são ramos que decidiram secar e que Deus nos manda cortar. Mas Deus não se limita a cortar; a alegoria continua dizendo que Deus poda a videira das imperfeições. A promessa é que daremos fruto, e fruto em abundância, como o grão de trigo, se formos capazes de nos entregar, de dar livremente a vida.
Na Colômbia, temos exemplos de que isto é possível. Pensemos em Santa Laura Montoya, uma religiosa admirável cujas relíquias se encontram aqui connosco e que, a partir desta cidade, se prodigou numa grande obra missionária a favor dos indígenas de todo o país. Quanto nos ensina esta mulher consagrada de entrega silenciosa, abnegada sem outro interesse senão manifestar o rosto materno de Deus! Da mesma forma, podemos recordar o Beato Mariano de Jesús Euse Hoyos, um dos primeiros alunos do Seminário de Medellín, e outros sacerdotes e religiosos colombianos, cujos processos de canonização já foram introduzidos; bem como muitos outros, milhares de colombianos anónimos, que, na simplicidade da sua vida diária, souberam entregar-se pelo Evangelho e que guardais na vossa memória servindo de estímulo para a vossa entrega.
Todos nos mostram que é possível seguir fielmente a chamada do Senhor, que é possível dar muito fruto. A boa notícia é que Ele está disposto a limpar-nos, pois ainda não chegamos à perfeição, mas como bons discípulos estamos a caminho. E como é que Jesus corta os fatores de morte que se aninham na nossa vida e distorcem a vocação? Convidando-nos a permanecer n’Ele; permanecer não significa apenas estar, mas indica manter uma relação vital, existencial, de absoluta necessidade; é viver e crescer em união íntima e fecunda com Jesus, fonte de vida eterna. Permanecer em Jesus não pode ser uma atitude meramente passiva ou um simples abandono sem consequências na vida diária e concreta. Deixai-me propor-vos três modos de tornar efetivo este permanecer:
1. Permanecemos tocando a humanidade de Cristo: Com o olhar e os sentimentos de Jesus, que contempla a realidade não como juiz, mas como bom samaritano; que reconhece os valores do povo com quem caminha, bem como as suas feridas e pecados; que descobre o sofrimento silencioso e se comove perante as necessidades das pessoas, sobretudo quando estas se encontram oprimidas pela injustiça, a pobreza indigna, a indiferença ou pela ação perversa da corrução e da violência. Com os gestos e palavras de Jesus, que expressam amor aos vizinhos e busca dos afastados; ternura e firmeza na denúncia do pecado e no anúncio do Evangelho; alegria e generosidade na entrega e no serviço, sobretudo aos mais pequeninos, rejeitando vigorosamente a tentação de dar tudo por perdido, de nos acomodarmos ou de nos tornarmos apenas administradores de desgraças.
2. Permanecemos contemplando a sua divindade: Suscitando e cultivando a estima pelo estudo, que aumenta o conhecimento de Cristo, pois, como lembra Santo Agostinho, não se pode amar a quem não se conhece (cf. A Trindade, Livro X, cap. I, 3). Privilegiando, para tal conhecimento, o encontro com a Sagrada Escritura, especialmente o Evangelho, onde Cristo nos fala, nos revela o seu amor incondicional ao Pai, nos contagia com a alegria que brota da obediência à sua vontade e do serviço aos irmãos. Quem não conhece as Escrituras, não conhece Jesus. Quem não ama as Escrituras, não ama Jesus (cf. São Jerónimo, Prólogo ao Comentário do profeta Isaías: PL 24, 17).
Gastemos tempo numa leitura orante da Palavra, ouvindo nela o que Deus quer para nós e para o nosso povo. Que todo o nosso estudo nos ajude a ser capazes de interpretar a realidade com os olhos de Deus; não seja um estudo alheado do que vive o nosso povo, nem siga as ondas das modas e das ideologias. Que não viva de saudosismos, nem queira enjaular o mistério; não procure responder a perguntas que ninguém se põe, deixando no vazio existencial aqueles que nos interpelam a partir das coordenadas do seu mundo e da sua cultura. Permanecer e contemplar a sua divindade, fazendo da oração a parte fundamental da nossa vida e do nosso serviço apostólico.
A oração liberta-nos das escórias do mundanismo, ensina-nos a viver com alegria, a escolher a fuga do superficial, num exercício de liberdade autêntica. Arrancanos da tendência a concentrar-nos sobre nós mesmos, fechados numa experiência religiosa vazia e leva a colocar-nos docilmente nas mãos de Deus para cumprir a sua vontade e corresponder ao seu plano de salvação. E, na oração, adorar. Aprender a adorar em silêncio. Sejamos homens e mulheres reconciliados, para reconciliar. O facto de termos sido chamados não nos dá um certificado de boa conduta e impecabilidade; não estamos revestidos duma aura de santidade. Todos somos pecadores e precisamos do perdão e da misericórdia de Deus, para nos erguer cada dia; Ele arranca o que não está bem e o que fizemos de mal, deita-o fora da vinha e queima-o. Limpa-nos para podermos dar fruto. Assim é a fidelidade misericordiosa de Deus para com o seu povo, do qual fazemos parte. Ele nunca nos abandonará na beira da estrada. Deus faz tudo para evitar que o pecado nos vença e feche as portas da nossa vida a um futuro de esperança e de alegria.
3. Finalmente, devemos permanecer em Cristo para viver na alegria: Se permanecermos n’Ele, a sua alegria habitará em nós. Não seremos discípulos tristes e apóstolos amargurados. Pelo contrário, espelharemos e levaremos a alegria verdadeira, a alegria plena que ninguém poderá tirar-nos, espalharemos a esperança de vida nova que Cristo nos trouxe.
A chamada de Deus não é um fardo pesado que nos rouba a alegria. Deus não nos quer submersos na tristeza e no cansaço, que provêm das atividades mal vividas, sem uma espiritualidade que torne feliz a nossa vida e até mesmo as nossas fadigas. A nossa alegria contagiante deve ser o primeiro testemunho da proximidade e do amor de Deus. Somos verdadeiros dispensadores da graça de Deus, quando deixamos transparecer a alegria do encontro com Ele. No Génesis, depois do dilúvio, Noé planta uma videira como sinal do novo começo; ao terminar o Êxodo, aqueles que Moisés enviou para inspecionar a Terra Prometida, voltaram com um cacho de uvas, sinal da terra onde mana leite e mel.
Deus debruçou-Se sobre nós, as nossas comunidades e famílias. O Senhor pôs o seu olhar sobre a Colômbia: vós sois sinal deste amor de predileção. Cabe-nos oferecer todo o nosso amor e serviço unidos a Jesus Cristo, nossa videira, e ser promessa dum novo início para a Colômbia, que deixa para trás um dilúvio de conflitos e violências, que quer produzir muitos frutos de justiça e paz, de encontro e solidariedade.
Que Deus vos abençoe! Deus abençoe a vida consagrada na Colômbia. E não vos esqueçais de rezar por mim».

sexta-feira, 5 de maio de 2017

Lo Stemma
di Papa Francesco


SPIEGAZIONE DELLO STEMMA
miserando atque eligendo
http://w2.vatican.va/content/dam/francesco/images/elezione/img/stemma-papa-francesco.png

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LO SCUDO
Nei tratti, essenziali, il Papa Francesco ha deciso di conservare il suo stemma anteriore, scelto fin dalla sua consacrazione episcopale e caratterizzato da una lineare semplicità.
Lo scudo blu è sormontato dai simboli della dignità pontificia, uguali a quelli voluti dal predecessore Benedetto XVI (mitra collocata tra chiavi decussate d’oro e d’argento, rilegate da un cordone rosso). In alto, campeggia l’emblema dell’ordine di provenienza del Papa, la Compagnia di Gesù: un sole raggiante e fiammeggiante caricato dalle lettere, in rosso, IHS, monogramma di Cristo. La lettera H è sormontata da una croce; in punta, i tre chiodi in nero.
In basso, si trovano la stella e il fiore di nardo. La stella, secondo l’antica tradizione araldica, simboleggia la Vergine Maria, madre di Cristo e della Chiesa; mentre il fiore di nardo indica San Giuseppe, patrono della Chiesa universale. Nella tradizione iconografica ispanica, infatti, San Giuseppe è raffigurato con un ramo di nardo in mano. Ponendo nel suo scudo tali immagini, il Papa ha inteso esprimere la propria particolare devozione verso la Vergine Santissima e San Giuseppe.
IL MOTTO
Il motto del Santo Padre Francesco è tratto dalle Omelie di San Beda il Venerabile, sacerdote (Om. 21; CCL 122, 149-151), il quale, commentando l’episodio evangelico della vocazione di San Matteo, scrive: “Vidit ergo lesus publicanum et quia miserando atque eligendo vidit, ait illi Sequere me” (Vide Gesù un pubblicano e siccome lo guardò con sentimento di amore e lo scelse, gli disse: Seguimi).
Questa omelia è un omaggio alla misericordia divina ed è riprodotta nella Liturgia delle Ore della festa di San Matteo. Essa riveste un significato particolare nella vita e nell'itinerario spirituale del Papa. Infatti, nella festa di San Matteo dell'anno 1953, il giovane Jorge Bergoglio sperimentò, all’età di 17 anni, in un modo del tutto particolare, la presenza amorosa di Dio nella sua vita. In seguito ad una confessione, si sentì toccare il cuore ed avvertì la discesa della misericordia di Dio, che con sguardo di tenero amore, lo chiamava alla vita religiosa, sull'esempio di Sant'Ignazio di Loyola.
Una volta eletto Vescovo, S.E. Mons. Bergoglio, in ricordo di tale avvenimento che segnò gli inizi della sua totale consacrazione a Dio nella Sua Chiesa, decise di scegliere, come motto e programma di vita, l'espressione di San Bedamiserando atque eligendo, che ha inteso riprodurre anche nel proprio stemma pontificio.


© Copyright - Libreria Editrice Vaticana

Jerome's Latin Vulgate (405 A.D.)

Jerome's Latin Vulgate (405 A.D.)


The First Epistle of Paul the Apostle to the Corinthians


Chapter 13

1

si linguis hominum loquar et angelorum caritatem autem non habeam factus sum velut aes sonans aut cymbalum tinniens

2

et si habuero prophetiam et noverim mysteria omnia et omnem scientiam et habuero omnem fidem ita ut montes transferam caritatem autem non habuero nihil sum

3

et si distribuero in cibos pauperum omnes facultates meas et si tradidero corpus meum ut ardeam caritatem autem non habuero nihil mihi prodest

4

caritas patiens est benigna est caritas non aemulatur non agit perperam non inflatur

5

non est ambitiosa non quaerit quae sua sunt non inritatur non cogitat malum

6

non gaudet super iniquitatem congaudet autem veritati

7

omnia suffert omnia credit omnia sperat omnia sustinet

8

caritas numquam excidit sive prophetiae evacuabuntur sive linguae cessabunt sive scientia destruetur

9

ex parte enim cognoscimus et ex parte prophetamus

10

cum autem venerit quod perfectum est evacuabitur quod ex parte est

11

cum essem parvulus loquebar ut parvulus sapiebam ut parvulus cogitabam ut parvulus quando factus sum vir evacuavi quae erant parvuli

12

videmus nunc per speculum in enigmate tunc autem facie ad faciem nunc cognosco ex parte tunc autem cognoscam sicut et cognitus sum

13

nunc autem manet fides spes caritas tria haec maior autem his est caritas