quinta-feira, 25 de abril de 2013

domingo, 21 de abril de 2013

A AMIZADE

Teu amigo é tua necessidade saciada.
É o campo em que semeias com amor,
e do qual recolhes agradecido.
Ele é tua mesa e tua morada,
porque, quando faminto,
tu te refugias nele,
e nele buscas a paz.
Se teu amigo te confia o que te preocupa,
não deixa de fazer  o mesmo com ele.
Quando ele se calar,
teu coração continuará a ouvi-lo,
porque, na amizade,
os pensamentos, dos desejos, as esperanças
nascem silenciosamente
e são partilhados com alegria.
Se é inevitável separar-te do amigo,
não sofras por isso,
uma vez que a ausência dele
te faz descobrir o que nele é mais amável.
E que esta amizade
vise apenas abrir um ao outro o próprio coração.
Partilha as alegrias,
sorrindo com a afabilidade do amigo,
porque é no orvalho das pequeninas coisas
que o coração descobre o amanhecer
E é o que lhe basta.


Jamais se acaba de construir o edifício da amizade.
Ela é como uma casa que cai em pedaços se, cada manhã,
Não se recomeça a construí-la.
Toda vez que o sol desponta,
é mister amar o amigo
com um amor novo,
olhá-lo com uma atenção nova,
perdoá-lo com nova compreensão.
Para continuar sintonizado com ele
é preciso transformar-se
e escancarar as janelas da alma,
a fim de que o vento sopre, para bem longe,
as coisas rotineiras.

O BOM PASTOR DÁ A VIDA POR SUAS OVELHAS!


Por amor, ó Pai, criastes o mundo com suas riquezas e maravilhas! Criastes também a nós e nos puseste neste mundo para que, vivendo como vossa imagem na solidariedade, no amor, nada nos faltasse para sermos felizes!
Desobedecendo a vós, deixamos vosso caminho e criamos nosso caminho de desamor, de desunião, de infelicidade!
Por vosso amor, infinamente mais forte que nossa maldade, jamais nos abandonastes, sempre nos chamastes de volta para vossos caminhos e um dia nos enviastes, de Maria Virgem, vosso filho Salvador, alegria de todo o povo!
Voltando para vós, vosso Filho continua também entre nós em sua Igreja e fez nosso caminho, pelo qual, na fraternidade, na justiça, um dia chegaremos a vós para a plenitude da vida.

segunda-feira, 1 de abril de 2013

A MORTE FOI VENCIDA, SURGE NOVA VIDA!


                      A luz brilhou nas trevas, a morte foi vencida e a vida triunfante renasceu para sempre.
Os sinos da Páscoa bimbalham festivamente anunciando ao mundo cristão o grande acontecimento, considerado pelo Apóstolo São Paulo como o ato central da Fé Cristã, a pedra de fecho da abóboda de nossa crença, a saber: “Se o Cristo não ressuscitou, declara o Apóstolo, vã é a nossa fé”.
            Dizei-me o que resta dos maiores gênios que, no passado, abriram para a inteligência humana verdadeira avenidas de luz? Que é feito de César, de Alexandre, de Napoleão, fascinantes condutores de homens, que, com suas espadas vencedoras, avassalaram o mundo então conhecido? De todos eles resta apenas um nome, uma recordação apagada, amortalhados como estão no sudário do esquecimento, no pó dos sepulcros.
            Cristo, porém, não. A grossa pedra que rolou sobre sua sepultura não lhe encerrou para sempre sua existência. È a vitória da vida sobre o poder da morte. Jesus, nosso Salvador, vive. Vive no céu, onde, sob a cúpula da eternidade, reboa o triunfal Hosana, cantado pelos Anjos e Santo sem seu louvor. Vive no amor, na adoração fervorosa dos séculos, das gerações, das almas mais puras, mais belas, mais nobres que vão passando sucessivamente pela terra.
Ele é a “luz que ilumina todos os homens que vem a este mundo”.