A luz brilhou nas trevas, a morte foi vencida e a vida triunfante renasceu para sempre.
Os
sinos da Páscoa bimbalham festivamente anunciando ao mundo cristão o grande
acontecimento, considerado pelo Apóstolo São Paulo como o ato central da Fé
Cristã, a pedra de fecho da abóboda de nossa crença, a saber: “Se o Cristo não
ressuscitou, declara o Apóstolo, vã é a nossa fé”.
Dizei-me o que resta dos maiores
gênios que, no passado, abriram para a inteligência humana verdadeira avenidas
de luz? Que é feito de César, de Alexandre, de Napoleão, fascinantes condutores
de homens, que, com suas espadas vencedoras, avassalaram o mundo então
conhecido? De todos eles resta apenas um nome, uma recordação apagada,
amortalhados como estão no sudário do esquecimento, no pó dos sepulcros.
Cristo, porém, não. A grossa pedra
que rolou sobre sua sepultura não lhe encerrou para sempre sua existência. È a
vitória da vida sobre o poder da morte. Jesus, nosso Salvador, vive. Vive no
céu, onde, sob a cúpula da eternidade, reboa o triunfal Hosana, cantado pelos
Anjos e Santo sem seu louvor. Vive no amor, na adoração fervorosa dos séculos,
das gerações, das almas mais puras, mais belas, mais nobres que vão passando
sucessivamente pela terra.
Ele
é a “luz que ilumina todos os homens que vem a este mundo”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário