Com a descoberta o sorriso nasce. Restaura e faz esquecer a dor que marcou o tempo da procura. A pedra encontrada é recompensa, mas também é impulso para uma nova busca, uma nova coragem. O amor sobrevive dessas buscas, intervalos que funcionam como pausas nas canções. O intervalo faz parte da partitura, é nele que a orquesta descança, é nele que a continuidade é preparada. O tempo do cultivo é que qualifica a realização. por isso é tão importante colocar os olhos no que esperamos, Nossos medos serão suportáveis se revestirmos de esperanças. A esperança precisa ser o envóloquo da vida. É apartir dela que encontraremos o sentido que desfaz o absurdo. O movimento de mudanças começa em nós, acreditamos nisso, ao transformar a realidade que me envolve , de alguma forma estou transformando o que sou, os que estão do meu lado também são afetados pela minha transformação. Abraço conçolador aos que estão solitários no cais. Meu amigo, obrigado pela sua amizade, ela me devolve as esperanças perdidas, ela me empresta palavras benditas, ela me faz buscar a flor rara, a pedra preciosa, o verso redentor, ela me restitui a coragem de colocar minha embarcação nos misteriosos destinos da terceira margem, sigamos juntos na edificação das novas esperanças, queira-os sempre a terceira margem, a vida será mais viva se não desistirmos dessas simbologias. O resto é palavra que ainda não sei dizer, é versos que ainda não sei escrever, é medo que ainda não sei confessar.
Créditos Pe. Fabio de Mello
Que lindo e inspirador...
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