quarta-feira, 6 de maio de 2015

TRIBUTO A JESSÉ




Se um veleiro
repousasse
na palma da minha mão

sopraria
com sentimento
e deixaria seguir sempre
rumo ao meu coração

meu coração há calma de um mar
e guarda tamanhos segredos
de versos
naufragados e sem tempo

rimas de ventos e velas
vidas que vem e que vai
a solidão que fica e entra
me arremessando contra o cais
rimas de ventos e velas
vidas que vem e que vai
a solidão que fica e entra
me arremessando contra o cais

se um veleiro
repousasse
na palma da minha mão

sopraria
com sentimento
e deixaria seguir sempre
rumo ao meu coração

meu coração ha calma de um mar
e guarda tamanhos segredos
de versos
naufragados e sem tempo

rimas de ventos e velas
vidas que vem e que vai
a solidão que fica e entra
me arremessando contra o cais

rimas de ventos e velas
vidas que vem e que vai
a solidão que fica e entra
me arremessando contra o cais

rimas de ventos e velas
vidas que vem e que vai ...
 
 
 
 
Na roça do sol, os olhos da Moça
As estrelas paravam encantando a alegria
Festa Começa no véu de Maria
Maria, Maria, Maria, Maria, Maria
Festa de medo, a pele morena Tem negro presságio, ser Maria destino
Maria dos Céus
Maria dos Santos
Maria da Silva
Maria das Dores
Maria do Medo
Maria da fome
Maria das febres
Maria é destino
Festa começa no inicio do medo
O medo começa no véu de Maria
Nasceu no riacho, não dá margem ao descanso
Maria mergulha assustando o futuro
Maria, Maria, Maria, Maria, Maria

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